Quem sou eu

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Não me faça nenhum favor, não espere nada de mim. Não me fale seja o que for, sinto muito que seja assim. Como se fizesse diferença o que você acha ruim. Como se eu tivesse prometido alguma coisa pra você. Eu nunca disse que faria o que é direito. Não se conserta o que já nasce com defeito, não tem jeito, não há nada a se fazer. Mesmo que eu pudesse controlar a minha raiva , mesmo que eu pudesse conviver com a minha dor, nada sairia do lugar que já estava, não seria nada diferente do que sou. Não quero que me veja, não quero que me chame, não quero que me diga, não quero que reclame. Eu espero que você entenda bem, eu não gosto de ninguém (...)

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Não é do tipo de coisa que tu encontras no chão. É ela que te encontra, e quase sempre é quando tu estás no fundo do poço, procurando um buraco ainda mais escuro e longínquo pra ecoar teus gritos. Também não é do tipo de coisa que tu podes procurar até encontrar. Normalmente é ela que te encontra quando já estavas cansado de tanto procurar. São muitos cantos, muitos corredores e a gente passa a nossa vida perdido em largas avenidas. Pode-se dizer, também, que não é do tipo de coisa imprescindível na vida. No entanto, quando a gente encontra, ficamos perguntanto a nós mesmos como é que conseguimos viver tanto tempo sem. Não é do tipo de coisa perfeita. Longe disso. Mas tu vais encontrar sublime beleza nos seus mais profundos defeitos. E ela vai perceber todos os teus assim que cruzar o olhar contigo. Não é nada disso. Mas o que é, eu também não sei.

Lucas Silveira

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